sábado, 7 de maio de 2016

Exame de suficiência terá mais questões de contabilidade geral

As mudanças já valem para o ano corrente
No dia 10 de abril, cerca de 50 mil pessoas realizarão a primeira edição do Exame de Suficiência 2016, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A comissão que elabora a prova anunciou uma série de medidas com o intuito de aprimorar a avaliação dos candidatos. A aprovação no exame é indispensável para a obtenção do Registro Profissional.

A principal mudança foi o aumento do número de questões sobre contabilidade geral, que passou de 15 para 21 itens e a redução de seis para três itens de Contabilidade de Custos. “A mudança foi solicitada pelos coordenadores nos últimos três Encontros de Coordenadores e Professores do Curso de Ciências Contábeis e a comissão acatou a demanda”, explica o integrante da Comissão do Exame de Suficiência da Fundação Brasileira de Contabilidade (FCB), professor Oscar Lopes.

A prova passa a ter duas questões de Português e de Ética. Antes eram três itens de cada. Outros temas abordados são contabilidade aplicada ao setor público, contabilidade gerencial, controladoria, noções de direto e legislação aplicada, matemática financeira e estatística, teoria da contabilidade, princípios da contabilidade e normas brasileiras de contabilidade, auditoria contábil e perícia contábil. “As questões são cada vez mais interdisciplinares, conteúdos de direto e contabilidade geral podem ser cobrados numa mesma pergunta, por exemplo”, afirma Lopes.

O Exame de suficiência é elaborado pela FBC, composto por 50 questões e busca aferir o conhecimento mínimo para o pleno exercício da profissão. É dividido em duas partes, uma busca comprovar a habilidade conceitual, o conhecimento teórico, do candidato e a outra a habilidade procedimental, o saber fazer. “Para os alunos que estão se preparando para o Exame, é bom lembrar que não é cobrado nada que não esteja no conteúdo acadêmico do curso. Se ele fez bem o curso, não terá problemas na hora da prova”, lembra Lopes.

O Exame será realizado em 120 municípios, nos 26 Estados e no Distrito Federal. Para saber o local da prova o candidato deve acessar o sistema de inscrição no site da FBC (www.fbc.org.br) ou no do CFC (www.cfc.org.br). No dia certame o inscrito deve comparecer levando documento com foto, comprovante de inscrição, caneta azul ou preta. As provas começam às 9h30, horário de Brasília, conforme informado no edital.

Fonte: CFC

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01)


Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19 a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade geradora de caixa.
Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.
É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável.
Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.
O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o ativo não gere entradas de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em grande parte, independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. Se esse for o caso, o valor recuperável é determinado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (ver itens 65 a 103), a menos que:
(a) o valor justo líquido de despesas de venda do ativo seja maior do que seu valor contábil; 
(b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor justo líquido de despesas de alienação e este possa ser mensurado.
Em alguns casos, estimativas, médias e cálculos sintéticos podem oferecer uma aproximação razoável dos cálculos detalhados demonstrados neste Pronunciamento para determinar o valor justo líquido de despesas de venda ou o valor em uso.

http://www.cpc.org.br/

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Economia do Trabalho

CIÊNCIA ECONÔMICA
Esta estuda o comportamento dos agentes na otimização dos recursos para satisfazer as necessidades humanas que são ilimitadas. Ela se divide em dois grandes grupos elementares de estudo: a Microeconomia e a Macroeconomia. A Microeconomia é a parte voltada ao estudo do comportamento dos consumidores (indivíduos e famílias) e das empresas, considerando produção, custos, determinações de preços e tudo que envolve as decisões empresariais. Distingue-se, assim, da Macroeconomia, direcionada ao estudo dos agregados econômicos, considerando famílias, empresas, governo e o comércio com o resto do mundo. A Economia do Trabalho é um campo dentro da Ciência Econômica que pode ser observado sob essas duas óticas. Quando analisamos as relações diretas entre trabalhadores e empresários - a oferta e a procura por força de trabalho - estamos observando pela análise microeconômica. Quando analisamos o mercado de trabalho como um todo e seu impacto na atividade econômica observamos diretamente a ótica macroeconômica.

TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
A demanda corresponde à quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir em certo período de tempo. É o desejo, a aspiração e não a realização da vontade em si. Ao se falar em demanda deve-se considerar o comportamento do consumidor, e apenas este, sua lógica e sua (ir)racionalidade para tomar decisões. O comportamento do empresário é analisado ao se falar em Oferta. É importante ainda especificar o tempo, não somente o valor. Por exemplo, devemos dizer que a demanda por aparelhos de DVD no ano de 2010 deve ser de 500.000 unidades/mês. (situação hipotética) É importante para essa análise, ou para projeções, que haja disponibilidade do bem (quantidade suficiente para o consumidor adquirir) e renda do consumidor, mesmo que seja futura, através de financiamentos. O consumidor precisa também possuir disposição para adquirir o bem, ou seja, perceber utilidade nele. Essa utilidade não deve ser questionada, pois é individual, e o valor dos bens está na importância que cada consumidor delega a ele. Para um consumidor, por exemplo, ter aparelho de ar condicionado durante o verão é absolutamente necessário para o seu bem-estar, enquanto que para outros consumidores, um ventilador seria suficiente. Os elementos condicionantes da demanda são o preço e o tempo. O preço porque quanto maior o preço, menos o consumidor está disposto a comprar. E o tempo muda a referência, o consumo de um determinando produto em uma semana é diferente do consumo desse mesmo produto em um mês.

TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA 
A oferta corresponde à quantidade de um bem ou serviço que os produtores/vendedores desejam vender por unidade de tempo, a um determinado preço. Da mesma maneira que a demanda, a oferta é um desejo, uma aspiração. Ao se falar em oferta, deve-se levar em consideração exclusivamente a ótica do produtor, considerando suas aspirações e lógica, por isso, ao contrário da demanda a quantidade ofertada tende a aumentar com o aumento do preço do bem, já que torna-se mais atrativo vendê-lo. Para se fazer a análise, deve-se considerar a existência da quantidade da mercadoria destinada à venda e a disposição de vender do ofertante. A oferta como um todo está condicionada à utilidade do bem. Quanto mais útil o bem é para o consumidor, mais vai despertar o desejo da venda. Assim como na análise de demanda o tempo e preço são elementos condicionantes da oferta. O preço está relacionado com a hipótese de otimização dos produtores ou vendedores (maximização dos resultados), e como a oferta é um fluxo precisa estar associada a tempo.

(Para ver o conteúdo completo: http://www.cursoaprovacao.com.br/)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Contabilidade: uma carreira em transformação

Muito interessante esta notícia no sítio do CFC, acompanhem:

Profissão é uma das mais promissoras para os próximos anos
No dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador, data alusiva à criação do primeiro curso de ciências contábeis do Brasil, na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1945. Nestes 70 anos, a carreira tem sofrido grandes modificações.

A imagem de um profissional atrás de uma mesa, com uma calculadora e muitos papéis não é mais representativa da classe contábil. Como ocorre em todas as profissões, as novas tecnologias e a globalização têm alterado profundamente o exercício da atividade, especialmente nos últimos 20 anos. “O profissional da contabilidade deixou de ser a pessoa que registra fatos passados para ser um consultor estratégico, com visão prospectiva e ampla do mercado”, explica o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), José Martonio Alves Coelho.

Como reflexo da maior inserção da mulher no mercado de trabalho e nas instituições de ensino superior, hoje elas representam 42% dos profissionais da contabilidade registrados e, em 2012, correspondiam a 58% das matrículas nos cursos de ciências contábeis. “É um processo natural, mas também reflexo das mudanças por que a contabilidade vem passando com a modernização e valorização salarial”, afirma Maria Clara Cavalcante Bugarim, presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) e controladora-geral do Estado de Alagoas.

A diversidade de campos de atuação do profissional da contabilidade é um atrativo para a atividade, além dos salários. No fim do ano passado uma publicação especializada em carreiras apontou as 42 profissões mais promissoras para 2015. Entre as 12 primeiras, 10 podem ser exercidas por contadores. Nas empresas, o salário médio da categoria é de R$ 5 mil, e um profissional no início de carreira recebe cerca de R$ 2 mil.

Hoje, existem mais de 45 mil organizações contábeis em todo o Brasil. Quase 150 mil profissionais atuam nessas empresas. “Essa é também uma mudança significativa na carreira; o contador é cada vez mais um empreendedor, um profissional com uma visão empresarial completa”, observa Martonio Coelho. A auditoria independente, a perícia contábil, o setor público e a contabilidade do terceiro setor são alguns campos em que o contador pode atuar.

Embora diverso, o mercado exige formação sólida. Segundo a headhunter Liliane Veinert, sócia da CV Consult, o mercado requer um profissional dinâmico e competente. “A visão de um profissional limitado às contas está ultrapassada. Hoje é preciso pensar fora da caixinha da contabilidade. É importante estar atento ao que ocorre no mercando nacional e, especialmente, internacional”, ressalta. Para Veinart, é indispensável uma formação sólida, com pleno domínio de outros idiomas.

Ciente das exigências do mercado e da responsabilidade com a sociedade, o CFC desenvolve programas de apoio à formação que vão da sugestão de uma grade mínima para as instituições de ensino superior, com a Proposta Nacional de Conteúdo para o Curso de Ciências Contábeis, ao incentivo à criação de cursos de pós-graduação stricto senso na área. “Uma das funções da contabilidade é zelar pelo patrimônio das empresas, do poder público, das entidades do terceiro setor, enfim da sociedade. Para isso, precisamos estar seguros de que os profissionais responsáveis por esse trabalho estejam preparados”, defende Maria Clara. Este ano estão sendo apoiados cursos no Tocantins e em Mato Grosso. “Embora nos últimos anos tenham crescido de maneira significativa, os cursos de pós-graduação stricto senso ainda são escassos e estão concentrados nas Regiões Sudeste e Sul do País.”

Como protetora da sociedade, a contabilidade desempenha papel central na maior participação e no controle social. “Apresentar as contas públicas de maneira fidedigna e clara contribui para a transparência na relação entre o Estado e o cidadão, e é essa a função do contador”, explica Martonio Coelho.

A auditoria independente é outra das funções exercidas pelos contadores que contribui no controle social e na transparência. São eles que atestam a posição patrimonial, financeira, a capacidade de gerar lucro das empresas, se elas seguem as Normas Brasileiras de Contabilidade e as normas específicas dos setores regulados. Empresas dos setores regulados são as que estão submetidas às normas do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Hoje estão registrados mais de 320 mil contadores nos CRCs, e existem cerca de 1.400 cursos de ciências contábeis em todo o Brasil. Para obter o registro profissional é preciso ter concluído o curso de ciências contábeis e ter sido aprovado no Exame de Suficiência, prova de certificação da categoria.

domingo, 16 de agosto de 2015

História da Contabilidade no Brasil

Primórdios e regulamentação
Por incrível que pareça, já em 1500 com a descoberta do Brasil, o país já iniciava os primeiros passos da história da área de contabilidade. Mas foi somente no século XVIII, no ano de 1770, para ser mais preciso que foi criada a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil. Esta regulamentação foi expedida por Dom José, rei de Portugal, onde exigia obrigatoriamente o registro de matricula daqueles que trabalhavam na área. Neste momento o profissional contábil recebia o nome de guarda-livros, termo este que foi utilizado até a metade dos anos de 1970. No ano de 1870, é realizada a primeira regulamentação do Brasil para a profissão contábil, através do Decreto Imperial n°4.475. Sendo assim a profissão de Guarda-Livros é avaliada como a primeira ocupação liberal regulamentada no Brasil.

Aperfeiçoamento na área
O aprimoramento na área logo foi dado com a sua regulamentação. Nesta ocasião só eram contratados guarda-livros que tivessem no currículo o curso de comércio. A profissão determinava um modo multidisciplinar. Para se ter uma ideia, para ser um guarda-livros, era necessário conhecer bem a língua portuguesa e francesa e possuir uma caligrafia perfeita. Com a chegada da máquina de escrever, começou-se a exigir o domínio dos processos datilográficos.

Desenvolvimento da profissão
Em 1915 ocorre a fundação do Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. Logo depois surgem a Associação dos Contadores de São Paulo e o Instituto Brasileiro de Contabilidade no Rio de Janeiro. Em 1924 acontece o 1° Congresso Brasileiro de Contabilidade, onde são difundidas campanhas para a regulamentação de contador e a reforma do ensino comercial no país. Aumenta-se o desenvolvimento da profissão contábil, de modo que em 1927 é inaugurado o Conselho Perpétuo, o início do que seria, já no século XXI, os sistemas: Conselho Federal e Conselho Regional de Contabilidade. Era conferida já nesta instituição a matricula para os novos profissionais habilitados para as atividades na área de contabilidade.

A profissão finalmente é regulamentada
Foi neste período onde muitos problemas políticos começam a surgir, entre elas a chegada de Getúlio Vargas à posse no ano de 1930. No ano consequente ocorre a primeira conquista da classe contábil, onde é admitido o Decreto Federal nº 20158, regulamentando-se a profissão e organizando o ensino comercial. Neste tempo é criado o curso de contabilidade, onde eram formados dois tipos de profissionais: o primeiro era os guarda-livros, que realizavam o curso em dois anos e os perito-contadores, que realizavam o curso em três anos. No transcorrer dos anos muitas conquistas foram obtidas pela classe. No ano de 1932 é sancionado o Decreto n°21.033, onde se institui novas condições para o registro de contadores e guarda-livros. A partir desta lei, foram decididos os problemas existentes pelos profissionais da área, que exibiam somente o conhecimento prático. Sendo assim foram determinados os prazos e as condições para os registros dos profissionais desta área. Foi então nesta ocasião, que o exercício da profissão contábil começou a ser conectada à preparação escolar, assim sendo, aqueles que desejassem seguir a carreira, teriam que estudar.

Crescimento da profissão
Em seguida o caminho da profissão cresceu no país, onde é criado o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Uma das primeiras medidas alcançadas pelo Conselho Federal foi à criação de condições para o funcionamento e a disposição dos Conselhos Regionais. Logo depois é aprovada a Resolução n°1/46, que dispõe sobre a organização dos Conselhos Regionais de Contabilidade, onde são criadas as primeiras regras para a profissão. Atualmente existe um Conselho de Contabilidade em cada estado do país. O registro de profissionais foi a primeira ação alcançada pelos Conselhos Regionais. Depois de um tempo iniciou-se as atividades de fiscalização, que até é muito discutida presentemente em todas as reuniões do sistema.

Atualmente
Hoje, além da fiscalização e do registro dos profissionais, os Conselhos Regionais possuem parcerias com o Conselho Federal e universidades, permitindo aos profissionais da área condições de se qualificarem, devido às cobranças do mercado de trabalho, além de apresentar para a sociedade serviços de qualidade.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado (http://www.portaleducacao.com.br)